Trabalho
Avaliativo de Artes
Matéria: Artes
Tema: Bumba meu boi
Professora: Érika Maria Moreira Bessa
Equipe: Ana Cristina Desidério Diógenes
Ana Gabriela Benevides Rodrigues
Carlos Vinicius Silva Moreira
João Pedro Augusto Martins
Monique Ellen Paulino Moura
Paloma Silva Amorim dos Santos
Williana Martins Maia
Yeuda Naiely Amorim de Carvalho
O
que é bumba meu boi
Bumba meu Boi é uma dança folclórica da cultura brasileira,
principalmente na região Nordeste. Essa dança surgiu no século XVIII como forma
critica para a situação social dos negros e índios. O bumba meu boi, envolve
drama, comédia e tragédia, tentando demonstrar a fragilidade do homem e a força
de um boi. Em seu princípio, o Bumba meu boi sofreu grande repressão por ser
uma festa de origem escrava. Ele foi perseguido pelas elites nordestinas e
também pela polícia e chegou a ser proibido entre 1861 e 1868.
Lenda do bumba meu boi
Um rico fazendeiro possui um boi muito bonito, que inclusive
sabe dançar. Pai Chico, um trabalhador da fazenda, rouba o boi para satisfazer
sua mulher Catarina, que está grávida e sente uma forte vontade de comer a
língua do boi. O fazendeiro manda seus empregados procurarem o boi e quando o
encontra, ele está doente. Os pajés curam a doença do boi e descobrem a real
intenção de Pai Chico, o fazendeiro o perdoa e celebra a saúde do boi com uma
grande festividade.
Sobre a dança
O boi é a principal figura da representação. Ele é feito de
uma estrutura de madeira em forma de touro, coberta por um tecido bordado ou
pintado. Nessa estrutura, prende-se uma saia colorida, para esconder a pessoa
que fica dentro, que é chamada de "miolo do boi". Às vezes, há também
as burrinhas, feitas de maneira semelhante ao boi, porém menores, e que ficam
penduradas por tiras, como suspensórios, nos ombros dos brincantes. Todos os personagens
são representados de maneira alegórica, com roupas muito coloridas e
coreografias. Durante a dança, o boi é morto, sendo logo em seguida
ressuscitado por um puxão no rabo e volta a dançar. Na dança o boi abaixa e
levanta a cabeça, dançando de forma desorientada, sobre os outros personagens.
A música é um elemento fundamental no Bumba Meu Boi. O canto normalmente é
coletivo, acompanhado de matracas, pandeiros, tambores e zabumbas, embora se
encontrem, em raros casos, instrumentos mais sofisticados, como trombones,
clarinetas, etc.
Curiosidade
- As mulheres não participam ativamente da festa do
bumba meu boi. Porém, elas assistem, e algumas vezes ajudam na organização.
- Embora bumba meu boi seja o nome mais conhecido, também possui
outros nomes de acordo com a região. São os principais: boi-de-reis, boi-bumbá
e boi-calemba.
- A disputa entre os Bois Caprichoso e Garantido é tão grande
que um não pronuncia o nome do outro. Quando uma agremiação quer falar sobre o
boi adversário, ele só diz “contrário” no lugar do nome.
Pereiro-Ce
02 de março de 2015
Samba de Roda
Mulheres revelam sua graça e voluptuosidade.
A musicalidade convencional nascida do sincretismo
afro-brasileiro está ligada essencialmente à dança, vinculada intimamente, por
outro lado, à capoeira, modalidade cultural que engloba luta, no mais puro
estilo marcial, arte popular, música, ingredientes africanos e lúdicos, entre
outros. O samba de roda é, portanto, executado ao som de pandeiros, atabaques,
berimbaus, violas, chocalhos e, naturalmente, das vozes que cantam e das palmas
vibrantes.
Ritmo pertence principalmente ao Recôncavo Baiano, embora já tenha se
disseminado por vários pontos do Brasil, especialmente pelos estados de
Pernambuco e Rio de Janeiro. Os eventos mais aclamados, porém, se desenrolam no
largo de Salvador; alguns terreiros de candomblé, como o da Mãe Alice, oferecem
o melhor samba de roda do país, na sua expressão mais primitiva. Neste local é
possível observar o desempenho de baianas célebres, entre elas Nita, Edinha,
Marinalva, Joselita, entre outras, integrantes da conhecida Turma de Bimba,
muito popular nas décadas de 50 e 60.
Famoso por ser a capital global do samba brasileiro, pois nesta metrópole este
ritmo se desenvolveu e conquistou seu formato atual, além de oferecer ao
movimento negro um foco de resistência contra o tratamento cruel infligido
pelas forças policiais e sociais do Brasil na época da escravidão.
A cultura negra era então considerada um insulto
contra a moralidade da sociedade escravocrata, e por muito tempo, mesmo depois
da libertação dos escravos, essa mentalidade persistiu. Seus ritos eram vistos
como cultos ao demônio, principalmente a prática do candomblé que, de fato, era
a real manifestação espiritual dos afro-brasileiros.
O samba provavelmente nasceu a partir de uma
sonoridade popular na África, o semba; ele parece ter se estruturado sob a
influência dos mais variados sons tribais deste continente. Deve-se considerar
que os negros não constituem uma massa homogênea; esta raça abriga uma
fantástica multiplicidade cultural, mesmo em solo brasileiro, principalmente se
for levado em conta que os proprietários de escravos selecionavam ao acaso seus
trabalhadores, mesclando, normalmente, tribos distintas.
Esta mistura foi também determinante na construção
do samba no Brasil, pois seus criadores estavam localizados em um ambiente
desconhecido e, muitas vezes, hostil, e eram obrigados a conviver com
companheiros que detinham valores e culturas diferentes, ocasionalmente até
mesmo antagônicos. O samba de roda guarda muito destes momentos iniciais, e
detém algumas similaridades com o jongo, variedade de samba dançada ao som de
tambores.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Samba_de_roda
http://www.portalcapoeira.com/wiki/index.php?title=Samba_de_Roda
http://pt.wikipedia.org/wiki/Samba_de_roda
http://www.portalcapoeira.com/wiki/index.php?title=Samba_de_Roda
ENTREVISTA
Entrevistado: Carlos Eduardo Holanda Soares
Você acha que o samba da de roda é importante?
R: Sim, preserva a cultura dos negros escravizados
em nosso país.
O que você acha desse gênero?
R: É bem legal e divertido